Uma dinâmica importante nos conflitos de casal se mostra quando há um movimento precocemente interrompido no amor dirigido à mãe, este origina-se na criança pequena quando ela é separada da mãe nos primeiros anos de vida, por exemplo, porque a mãe teve de ficar hospitalizada ou porque a criança pequena precisou ser internada, porque a mãe morreu... O efeito que isso terá sobre a vida posterior da criança, e principalmente sobre os seus relacionamentos, será tanto maior quanto mais existencialmente ameaçada esteve a criança e quanto mais ela teve de abandonar a esperança de recuperar a proximidade da mãe.
Quando um homem ou uma mulher olha para o seu parceiro, sente o desejo de amá-lo e de ser amado por ele. Entretanto, ao se aproximar do parceiro, surge na pessoa, como num reflexo, o antigo medo da criança, de perder sua mãe e de não poder mais confiar nela, junto com uma grande dor e uma profunda resignação. Esse padrão é transferido inconscientemente ao parceiro: “Não quero sofrer isso de novo. Prefiro me retirar logo disso”.
Entretanto, num desejo de amar e ser amado, a pessoa volta a tomar um impulso e a procurar o parceiro. Mas, logo que se chega ao amor, emerge novamente o medo da criança pequena e a pessoa torna a recuar.
Esses conflitos não podem ser resolvidos na própria relação conjugal, mas exigem que a criança presente no adulto, numa experiência retroativa, seja acolhida com força e amor por sua mãe, experimentando um abraço que lhe permita atravessar a dor e recuperar a confiança em sua mãe.
Convido você para dia 13 de Dezembro, em Porto Alegre, na Escola das Emoções escolher conscientemente Acolher sua criança ferida e Curar sua Relação Materna.
Seus relacionamentos amorosos agradecem! ;)
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